Angola tem registado nos último dias um número elevado de casos de infecção de coronavírus, por este motivo, o executivo liderado pelo presidente João Manuel Gonçalves Lourenço, se viu obrigado a recuar nalgumas medidas que tomam conta do decreto presidencial que vigora no país sobre o Estado de calamidade.
Ontem, terça feira, 7 de Julho, o ministro de Estado e chefe da casa civil do presidente da república, veio à público na habitual conferência de imprensa, realizada diariamente no Ciam pela comissão multissetorial de combate a covid-19, actualizar algumas medidas de prevenção e combate ao coronavírus.
Em destaque estão a permanência da cerca sanitária até o dia nove(9) de Agosto de 2020, nas Províncias de Luanda e Cuanza Norte, restritamente no município de Cazengo; todo o cidadão que violar o cerco interprovincial, será autuado com uma multa que vai de 100 à 250 mil kwanzas; a partir desta quinta feira, será obrigatório o uso de máscara facial na via pública, instituições e outros locais onde envolve a aglomeração de pessoas; redução da força de trabalho em geral de 75 à 50% dos trabalhadores; mantém-se o encerramento das aulas no ensino superior o no segundo ciclo do ensino secundário; venda nos mercados e zunga, voltam às terças, quintas e sábados, das 6 às 16 horas; as cantinas e todos os estabelecimentos comerciais, só poderão funcionar das 7 às 16 horas, obedecendo todas as medidas de biossegurança; todo o cidadão que desobedecer essas medidas, poderá arriscar uma multa que varia entre os 5 à 10 mil kwanzas;
O país está próximo de atingir a cifra de contaminação local, segundo a ministra da saúde, Silvia Lutucuta, ainda é muito cedo para confirmar, é preciso que se façam estudos e que se confirme que realmente estamos diante dessa situação.
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